quarta-feira, 7 de maio de 2014

É NATAL!!! Não, péra...

Revirando uns textos antigos hoje, encontrei esse. Quis compartilha-lo como vocês, mesmo não sendo a época apropriada para se falar em Natal.
Por favor, não levem em consideração o tema em si, e sim o "espírito da coisa" - a magia no geral!
Um pequeno texto, que fala da expressão de um coração que sente muita saudade.


É Natal!

Hoje eu acordei muito bem, sentimentos que me remete a infância. Aperto no coração, mas um aperto bom, de saudade da expectativa do que ganhar de presente, saudade da família reunida, saudade da minha mãe arrumando a casa para esperar meus irmãos que vinham de longe, saudade do meu pai em casa de folga do trabalho, planejando o que fazer para a ceia... Saudade daquele "cheiro de Natal" nas ruas, de propagandas na tv que nos fazem chorar, de roupa nova, de luzes coloridas piscando, de carne na churrasqueira, de doces na geladeira, de barulho da casa cheia de gente, de sinos da igreja tocando, de abraço de familiar que a tempo não o via, de vizinhos confraternizando com vizinhos (sim, no interior é assim), de caminhões da coca-cola repletos de lâmpadas... de Noite Feliz!

Á todos os amigos, FELIZ NATAL!



Criado em: 24/Dezembro/2013.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Pressa





Se alguém me perguntar: _Sim! Sou ansioso, afobado, sufocante, afanado, apressado, atarantado, impaciente. Quero tudo pra ontem, o mais depressa, pra logo, pra agora, pra já. 


E o pior, não sei esperar. Roo unhas, cruzo e descruzo pernas, ligo e desligo luz, troco de canal sem rumo algum e rapidamente, troco de música sem que a mesma termine, olho de cinco em cinco minutos o celular, sou curto e ríspido com quem me pergunta, começo algo sem terminar. Levanto, deito, sento, ando.



Tem resposta essa minha inquietude? De achar que a vida está me esperando com hora marcada, que em qualquer momento as portas irão se fechar, quem estiver dentro fica, quem estiver fora sai. Já diz um trecho da música “Paciência” do Lenine, que implica muito no que escrevo: “Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para”.


Tenho pressa sim! De me importar com quem eu devo e me desligar de quem já é passado. De dar valor a quem está do meu lado e não a quem eu tenho que insistir ou forçar uma relação e um convívio. De buscar novos objetivos e metas. De deixar pra quem tem força e talento que lute pelos mesmos ideais que um dia lutei e vi que não havia chances para mim. De começar um novo projeto, de tirar do papel a ideia nova, de rabiscar e ver o ângulo melhor.


Quero consertar, arrumar, enfeitar, reinventar, corrigir, enfim, dar nova vida ao sonho, ver que ele ainda existe e que é possível realizá-lo, pois tenho tempo e o mundo nunca fecha as portas para pessoas que querem e buscam verdadeiramente.


O mundo é da cor, do cheiro, do jeito, inclusive do formato que cada um quer. E o melhor, o mundo não tem portas que se abrem e fecham. O mundo sou eu, o mundo é VOCÊ!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Maria Antônia


Olá.
Ao longo dos dias (pretendo), postarei textos e citações de minha autoria. Situações as quais eu passo, opiniões, críticas e ângulos em que enxergo problemas sociais.
Pra começar bem, dar a largada e lançar-me no "mundo da coragem, por trás de um computador", inicio compartilhando um texto que fala, nada mais mada menos, que saudade, mais que isso, AMOR!
"Nunca fui o neto mais mimado, tampouco o mais puxa saco da vó. Talvez porque minha avó tinha apenas 10 filhos e mais de 20 netos e bisnetos pra dar atenção, isso sem contar a sua doença, que a impossibilitava e muito.
Minha avó, era uma pessoa (ao meu ver) doce, com olhar puro sobre as coisas, sem maldade quando se expressava. Um defeito? Ríspida. Mas não vim falar dos defeitos, isso a gente deixa pros vizinhos dela.

Não era de muitas palavras, nisso me vejo nela as vezes (mas só as vezes), mau humorada, mas nós, principalmente os netos, não achávamos isso um defeito, muito pelo contrário, aprontávamos todas, só pra ter o gosto de correr o perigo em ver ela e nossas mães furiosas atrás de nós...quanta lembrança.
 
A primeira lembrança que tenho dela, é a imagem da casa em que ela morava, sentada na varandinha pegando sol, bebendo água com açúcar e passando a mão sobre a barriga, devia ser dor, causados pelos inúmeros medicamentos. que lembrança, que saudade!

Acho minha mãe extremamente parecida com minha vó, fisicamente, o modo de agir, a voz, tudo.
Me pego rindo as vezes, com minha mãe, pelo fato de ela me fazer lembrar muito da vó, sim, aquele riso bem debochado, aquele que dói a barriga, de lembranças que só a família sabe quais são. Uma risada diferente de todas, diferente das risadas e dos deboches com os amigos.
Hoje é dia dela. Mãe de 10 filhos, vó de 23 netos, bisavó de 10 bisnetos, a nossa querida "Antoninha" - Maria Antônia da Silva Medeiros. 

Talvez fostes embora um pouco cedo demais, ninguém sabe quais são os planos de Deus, ou eu demorei muito pra me dar conta disso...um pouco tarde pra dizer o quanto TE AMO VÓ"!


Criado em: 26/07/2013.